Todos já tiveram um ou vários momentos de certeza na vida. Tenho certeza que essa é a formação que eu quero seguir, que é com ele(a) que eu quero ficar, que vou pegar esse avião.
Confesso: nunca soube o que fazer da vida (e até hoje não sei). Uma vez perguntei aos colegas de turma se eles sempre souberam que queriam ser jornalistas. Uma amiga me respondeu entusiasmada que, quando criança, fazia jornalzinhos em casa. Achei lindo! Eu só soube que queria ser jornalista quando entrei no jornalismo.
O meu momento de certeza absoluta eu soube em uma noite de lua cheia, como a de hoje. O fato de eu gostar muito de ler me ajudou a ir levando a facul até o segundo ano, quando começaram as aulas de Tele. Um dia, fomos fazer uma reportagem de "cunho social", como dizia a Fran, na Comunidade do Icaraí, longe para cacete. Fomos eu e a Vanessa contar a história de uma senhora que catava os restos do Ceasa (os que davam para consumir, óbvio), levava para casa e fazia uma baita de uma sopa. Colocava os panelões em uma kombi caindo aos pedaços e partia pro Icaraí, distribuir para o pessoal.
Naquele dia, vi as pessoas morando literalmente em palafitas, já que eles estavam sob o pântano. O que mais me impressionou foi a luz azul que saia de todas as casinhas. Em cada uma delas tinha uma televisão. Embaixo da noite que caia, eles poderiam sonhar com um outro mundo que saía da tela.
Não deu tempo de fotografar. Estava ficando tarde e perigoso. Mas a imagem está gravada em meu coração e em minha mente. Quem sabe um dia meu jornalismo alcance aquelas pessoas.
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PS: Ando sem inspiração para a atualizações, vou tentar melhorar! ;D
PS2: Domingo vou realizar um sonho. Contarei detalhes aqui em breve! =D
Tenho certeza que a linguagem escrita é algo fascinante, LáLee ...
ResponderExcluirBeijo
Que blog legal!!! Agora, esperamos o post contando o sonho - mesmo os navegantes de primeira viagem por aqui, como eu, devem estar curiosos.
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