terça-feira, 21 de junho de 2011

Golpe na raposa

Aconteceu queridos, deram o golpe na raposa. Explico: minha mãe caiu num naqueles trotes do sequestro. Ligaram na minha casa (no fixo), sexta passada, dizendo que, sua filha tinha sido assaltada (não disseram qual das duas). Depois, disseram que ela tinha sido sequestrada, e que não era para minha mãe ligar para a polícia

Sorte que ela estava com o celular perto e conseguiu falar comigo e com a minha irmã na hora. Mesmo assim, tadinha, enganaram a maior raposa que eu já conheci. Minha mãe é muito esperta, e se esses trotes não fossem de tão mal gosto, dava até para cumprimentar o infeliz que ligou aqui (ou não). 

Por anos tentei engabelar a minha mãe e ela sempre me pegou no pulo. Depois de uma época não precisei mais dar desculpas, mas mesmo assim, foram anos de tentativas. Aí para descontrair e tentar acalma-lá, mostrei este vídeo. Conclusão: tudo agora é "ela não tem escrúpulos, pode matar".

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PS: Este ainda não é o bafo mais bafo da cidade. Talvez eu coloque na roda (para quem não sabe ainda), depois do feriado. Aguardem!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

As voltas que a vida dá

É minha gente, o jornalismo (aquele diário, feito no ritmo da redação com o sangue no olho) está se tornando uma utopia para mim. Voltei a trabalhar com marketing, área que eu adoro. Vou fazer a assessoria de imprensa, revisão, eventos etc, de uma multinacional americana. 
Novidades por aqui assim que possível, tenho vááárias para contar, mas ainda não dá. Na verdade dá sim, eu é que estou com preguiça (é segunda). 

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PS: Grandes desafios pela frente! Ainda bem que eu estou bem descansadinha! huhu
PS2: Feriadão chegando! Se joga! ;D
PS3: Aguardem o Drops da Vida mais bafo da cidade.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Drops da Vida - parte VIII

Aí toca o meu celular. É meu pai.
- Filha, avisa a mãe que o pai vai chegar mais tarde pq vai doar sangue pra um parente do fulano.
- Tudo bem pai, mas é algo grave?
- Não, fiquei tranquila, só vou demorar pq tem um monte de milico pra doar na minha frente aqui na Santa Casa.
- Ok, aproveita e pergunta se tatuado pode doar.
- Claro que pode! Sua irmã sempre doa. (Se referindo a Luciana, minha irmã mais velha).
- Gato, a Lu tem uma tatuagem. Eu tenho seis, por isso pergunta aí...
- O QUÊ? Como assim seis tatuagens? (Gritando)
- Ué pai, as seis de sempre. (Dois tons abaixo do dele, meio que desesperada, olhando para os lados, pedindo ajuda)
- Mas como ASSIM? TUDO ISSO? (meio desesperado)
- Gato, é que elas ficam escondidas, está frio... (tentando me justificar)
- MAS SÃO SEIS MESMO? Vai faltar lugar! Daqui há pouco vc vira um muro pixado...

Ele continuou nessa um pouco e claro, não perguntou o lance das tatuagens.

Essa é boa tbém. Peguei o cartão do pai para sair no domingo (depois de ter saído quinta, sexta e sábado) e falei: "Gato, fique frau, só vou usar se passar de 30 reais". A conta deu R$ 130. Passei ontem o dia todo morrendo de medo dele ficar puto comigo. No fim, minha mãe intercedeu e deu tudo certo. Mas depois de tanto tempo, lembrei o que é sentir medo do meu pai, e das consequências disso. 

Ah, sem querer me justificar, mas já me justificando: Entendam: uma coisa é sentir medo, outra é respeitar. Meu relacionamento com o pai é baseado em muito amor e respeito. Não preciso ter medo dele, até pq não sou mais adolescente nem faço as coisas escondidas. Mas qndo o lance é de grana (ainda mais se gastar em boteco do dinheiro dele), bate um cagaço, admito. 

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PS: E como se não bastasse domingo ser aquele-dia-mais-nada-a-ver-do-calendário-nacional, ontem foi dia de santo casamenteiro. Ou seja, além de ter que aguentar a encheção de saco de domingo, teve mais ontem. É demais para mim. 

domingo, 12 de junho de 2011

Solteira e feliz

Não vou me prolongar no papo dia-dos-namorados-é-uma-data-comercial-aham-claudia-senta-lá. O negócio é que mais um ano estou passando o dia sozinha (sem namorado). O que é ótimo! Adoro minha solteirice e minha liberdade. Claro, na hora que aparecer um louco da enchente aí para preencher esse coraçãozinho e esquentar meus pézinhos nestas noites frias, darei uma chance. Por enquanto, o negócio é continuar a chegar tarde, beber, sair, comemorar com os amigos, rir, conhecer pessoas novas, se apaixonar e amar. E claro, ir tentando com os errados enquanto o certo não aparece.

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PS: Gente, no post dos bichos esqueci de falar da Tina Turner, nossa calopsita! Que dó.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Eu e os bichos

Tudo começou com a Vicky. Ela está aqui até hoje. Aí veio a Fada, Nina, Lex e a Melância que também está aqui até hj. A Fada vinha quando eu assobiava, a Nina (filha da Vicky) colocava a cara toda dentro do pote de água e fazia bolinhas. O Lex, labrador mais lindo desse mundo, amarelo com o nariz marrom e os olhos verdes, arrancava todas as roupas da mãe do varal e enterrava. Meias e calcinhas estão desaparecidas até hoje. Doamos ele para dois meninos que moravam no sítio e de Lex ele passou a ser Matador. Vai entender.

Tivemos periquitos, porquinhos da índia e um canário belga que eu achei no beiral da janela de casa numa manhã que eu cheguei bêbada. Por um instante achei que fosse alucinação. Dei o nome de Amarelo para ele que viveu um tempão na varanda, encantando todos com seu canto. Até a noite que eu esqueci ele pra fora na madrugada mais fria do ano em Curitiba. Triste fim do Amarelo.

E a Amy. Gata que adorava brincar com as rolhas e tampinhas de garrafa que eu colecionava, para fazer justiça ao seu nome. Suicidou-se uma vez que eu viajei pro Sul. Tristeza que ainda dói.

Agora, alegram nossos dias, além da Vicky e da Melância, a Lara e a Vida. A Yorkie (Lara) conquistou todos com seu amor incondicional e companheirismo. Dorme em todas as camas, sobe em todos os sofás, tem mais moral que eu. Já a Vida, FoxTerrier mais doida da Lindóia, chegou para bagunçar nossa vida (entenderam?) e tirar nossa paz. Mas quem resiste aos seus ‘olhos juntos?´ Late feito uma louca todas as vezes que eu chego de madrugada, acorda todo mundo, faz um puta escândalo. Ainda bem que eu não preciso (mais) mentir a hora que eu chego. Pula mais de metro quando a Vitória e o Leandro (seus donos) chegam. Chora, uiva de desespero pq ela sabe que eles estão chegando só pelo barulho que eles fazem com a chave. Arisca com os outros, a Vida de vez em quando me visita no quarto, sobe na cama e olha pela mesma janela que eu. Adoramos a vista.

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PS: Ando inspiradinha né? Impressão.

terça-feira, 7 de junho de 2011

A origem do medo

Leia ouvindo:
Iron Maden - Fear of the Dark

Sempre senti muito medo. Alguns que me conhecem (a Aline é defensora dessa teoria) dizem que, o fato de eu não acreditar em deus faz com que eu seja tão cagona. Eles justificam dizendo que, como eu não tenho uma figura (?) para me agarrar, acabo sentindo muito mais medo que o comum. Eu não concordo. Acho que a origem dos meus medos vem da minha infância, qndo eu e o meu irmão ficávamos horas acordados madrugadas adentro contando histórias um para o outro. De tão aterrorizantes, não nos deixavam dormir. Havia noites que berrávamos de medo para nossos pais, e eles nem tchum, dormindo bem susse no quarto deles. Nunca iam nos socorrer, então o negócio era esperar amanhecer. Outra origem de tanto medo, talvez seja a mania que eu tinha de assistir filmes de terror quando criança. Coisa que hoje não me atrevo. Foram incontáveis noites insone depois de sessões de Freds, Jasons e Diabos dentro de armários. Sinistro. 

Uma vez, acampando, logo pela manhã, comecei a ouvir uns barulhos no lado de fora da barraca. O medo tomou conta de mim. Acho que tinha mais duas ou três barracas no camping, e no momento, achei que poderia ser alguém, querendo assaltar o pessoal. Meu corpo inteiro gelou. Simplesmente não conseguia me mexer! Fiquei paralisada, quase em choque. Apenas os sentidos funcionavam com máxima atenção. Depois de um tempo, não sei dizer quanto, criei coragem e abri, aos poucos e bem devagar o zíper da barraca. Eram vacas pastando. Fim do mistério.  

Agora que sou adulta, depois de tanta terapia, monstros do passado já não me aterrorizam mais. Talvez, quando ainda acampo sinta medo de insetos (aqueles imensos, cascudos, tipo umas baratas desenvolvidas e aranhas, ui!), por isso não me atrevo à sair em caminhadas noturnas, por exemplo. 

Sentir medo pode ser bom, como um instinto de sobrevivência. Eu continuo por aqui, com medo de bichos cascudos, mas só deles.

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PS: Tem feito tanto frio que eu acho que vou virar um picolé. Adeus!
PS2: Louca para assistir o novo filme do Woody Allen, Meia-noite em Paris. Assim que estreiar, posto aqui e conto da minha paixão pela Cidade Luz.