quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Somos quem podemos ser

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Ira! - Feliz aniversário

É pessoal, 24 aninhos não se faz todo dia! Parabéns pra mim (beija o ombro, muá!) E como prometido, o tão esperado post sobre a origem (sacaram?) do meu nome! Isso mesmo, quem pensou que meus pais leram o meu nome naqueles caderninhos com significados (nada contra, acho digno) está muito enganado! Meu nome não significa força, lealdade, mulher guerreira, batalhadora... a tradução (do russo) é boneca. Sim pessoas, eu sou uma boneca! (aloka). Vamos então para a história do meu lindo nome!

Bom, quando eu era criança não achava tão lindo assim, as crianças da escola (e alguns adultos até hoje) não lembravam meu nome, eu sempre era 'aquela menina'. Demorou muito tempo para eu me acostumar, minha mãe gastou muita saliva falando que eu nome era lindo e blablablá. Se um dia eu tiver um filho, o nome será simples para que as pessoas lembrem.

1168693031_f Como alguns sabem, meu pai já tinha duas filhas quando a minha mãe ficou grávida de mim (ele estava separado, é claro). Minha mãe estava morrendo de medo que eu nascesse menina, já que ela queria dar para o meu pai seu primogênito (uma besteira sem tamanho). Ela ficou a gravidez toda sem saber se eu era menino ou menina. E o resto da família já sabia que eu era eu. Pensem na dificuldade das minhas irmãs ficarem quietas (elas eram pequenas).

Então eu nasci, em um dia 21 de setembro, céu azul, dia lindo e frio. Deve ser por isso que eu adoro dias frios com o céu azul. E não tinha nada pendurado entre as pernas. Minha mãe queria me chamar de Catarina (ui) ou Laura (ui ui). Mas o pai bateu o pé (pq eu já tinha até apelido) e sou Lálika até hoje.

Da onde saiu o Lálika? Vamos lá: Entre a mãe das minhas irmãs e a minha mãe, meu pai teve um 'cacho' com uma baiana chamada Lálika. Ele disse pra ela que caso um dia ainda tivesse uma filha, colocaria este nome nela. Segundo reza a lenda, minha mãe (ela não gosta muito de comentar sobre isso, pq será?) só ficou sabendo da história da baiana quando eu tinha uns seis anos. Aí não dava pra mudar mais né? E nessa altura, o Ton (finalmente o filho homem) já tinha vindo e a Vitória (bebê da mãe) já estava a caminho.

Será que eu seria uma pessoa diferente se tivesse um nome comum? Será que eu não seria jornalista, não teria uma cachorra chamada Melancia? Será que eu não passaria a adolescência inteira ouvindo rock progressivo? Eu acho que não. Acho que eu tivesse outro nome eu seria outra pessoa (derrr, sério?). Para outras pessoas, talvez o nome não interfira tanto na personalidade. Mas em mim interfere, interferiu e vai interferir sempre. Afinal, eu adoro ser quem eu sou!

***
PS: Já não tenho a mesma idade, envelheço na cidade pessoas! =D
PS2: Agora sim, com a minha foteeenha de criança!

5 comentários:

  1. Que diver! Adorei e gosto muito de Lálika, penso que nomes diferentes são mais marcantes e acho que diz muito sobre a personalidade. Já tenho até os nomes das minhas filhas, hahahaha.

    Beijo! Adoro: "nome diferente, cabeça estranha".

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  2. Parabéns antes de tudo! 24 aninhos, ai que loucura!
    Acho interessantes histórias sobre como os nomes foram dados e postei isso nos meus 2 blogs, eu gosto do seu, tem um som gostoso.
    Eu não gostava muito de Ronise, pelos motivos de sempre ser confundido, com Rosine, Rose e até Rosemires (pode?), mas com o passar do tempo, percebi que ser "incomum" também tinha suas vantagens e deixam suas marcas.
    Beijocas!

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  3. Parabéns por mais um ano na conta e pelas explicações sobre seu nome :) Animou minha tarde! hahaha

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  4. Hahaha... só agora fui ler. Nunca imaginaria que seu nome tivesse vindo da Bahia. :P

    Bela foto, uma bonequinha mesmo.

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