Nas noites frias de Curitiba, a briga aqui em casa é por ele. O grande Seprocado. Esse é o nome do cobertor mais antigo, que claro, tem uma história curiosa. Minha mãe o comprou logo quando veio para cá, 30 anos atrás (isso mesmo!). Ele é de nailon, verde e lazarento de feio. Mas como é quentinho!
Por anos ficou esquecido dentro de algum guarda roupa, sem ninguém dar bola. Quando eu comecei a acampar, ressuscitei ele. Por ser fácil de carregar, esquentava as noites frias dentro da barraca. Ficou desaparecido por um tempo, mas tornou a sua casa. Agora compartilha as noites geladas comigo, como é de nailon, não deixa o calor escapar. Pode fazer o frio que fizer, fico bem susse embaixo dele! Meu cobertor de orelha preferido!
Mas como assim, Seprocado? Dá onde veio este nome? Então, como eu disse, a mãe comprou o cobertor mili anos atrás, mas não teve como pagar. Assim, o nome dela foi para o Seproc, de tanto meu pai tirar sarro, virou Seprocado.
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PS: Chuva, chuva e mais chuva.
PS2: Na foto, o Seprocado, o computador, a janela e a chuva.
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