terça-feira, 4 de maio de 2010

A vida até parece uma festa

Leia ouvindo:

Diversão – Titãs

Tenho apenas 23 aninhos. Nessa minha pouca vida, tive a oportunidade de ir em alguns shows memoráveis, pelo menos pra mim! Tanto aqui em Curitiba, como em outras cidades. Alguns internacionais, outros nem tanto. Uns em estádios outros dentro de um porão.

A emoção de ver seu artista ou banda preferido é indescritível. É uma emoção sem tamanho quando você ouve os primeiros acordes de sua música preferida, não tem como não chorar, não tem como não ficar com os pelos arrepiados.

Hoje vou contar um pouco da história dos shows que eu já fui. Por enquanto só os internacionais se não fica muito longo. Espero que vocês gostem.

R.E.M. – Porto Alegre – Estádio do Zequinha
- Acho que foi em novembro de 2008

rem

A história desse show é muito legal. Aconteceu numa quinta-feira em Porto Alegre. Peguei o avião pela manhã e já fui direto para o Zequinha. Este foi o único show que eu fiquei em um espaço VIP. Então quando cheguei estava bem vazio. Os portões abriram às 16h, e às 22h o R.E.M. entrou. Eles estavam lançando o último CD deles Accelarate (dizem que é o último!).

Mas foi quando Michael Stipe cantou Drive, clássico de Automatic for the People, que eu chorei de verdade. Foi um espetáculo lindo, o primeiro com o Obama presidente então eles comentaram sobre isso durante o show, foi muito bacana. rem2Exatamente a meia-noite eles terminaram e eu fui dormir no aeroporto porque pegava o primeiro avião de volta para Curitiba bem cedo. Não era 9h eu já estava no trampo. Valeu o cansaço, valeu a correria, valeu ver a banda da primeira fila no alambrado. Se eu morrer amanhã eu morro feliz.

Radiohead – São Paulo – Chácara do Jóquei.
- Março 2009

radiohead

Outra história louca. Como a passagem de avião para São Paulo é muito cara, dessa vez fui de excursão, de ônibus. O show era no domingo. Saí de Curitiba sábado à noite e cheguei de manhãzinha em SP. Fiquei o dia inteirinho na fila. Das 7h até a hora que os imbecis dos Looser Hermanos começaram a tocar (desculpa não nunca gostei deles, sempre achei uma banda horrível, e a partir desse dia, passei a odiá-los com cada célula do meu corpicho. Motivo: pense em 30 mil teenagers que vão até a Chácara do Jóquei só para vê-los. Eu pensei que fosse morrer pisoteada!) Enfim, para mim só começou quando o Kraftwerk começou a tocar. Simplismente fenomenal! Os caras mandam muito bem.

Mas foi quando Thom Yorke começou a tocar os primeiros acordes que eu pensei realmente que eu fosse morrer. Eles estavam lançando In Rainbows, um puta cd! Mas claro, meu êxtase foram com as músicas do Ok Computer, Karma Police, Paranoid Android, No surprises.

Mais uma vez, terminou novamente a meia-noite. Volta para o ônibus. Menos de oito horas depois estava novamente sentadinha na minha mesa, trabalhando, só a capa da gaita. O mais legal foi o pessoal do trampo comentando: “Vi o show do Radiohead pela TV no Multishow” e eu respondi: “Eu estava lá!”

The Killers – São Paulo – Chácara do Jóquei (de novo)
- Acho que foi novembro de 2009

killers

Também fui de excursão nesse show, mas dessa vez acompanhada da Cinthya Mara e da Ana Carolinda. Graças à Brian – The God – Wilson esse show foi no sábado, então cedinho fomos pegar o bus em frente ao Shopping Curitiba.

Só que nós saímos na sexta e a Cinthya esqueceu a identidade dela com uma amiga nossa que não ia no show. O tiozinho não queria de jeito nenhum deixar ela embarcar, sem um documento com foto. Então, ela pegou um táxi (eram 6h40 o bus saía as 7h) e foi voando até o Barreirinha onde ela mora para buscar o passaporte. Por incrível que pareça, ela conseguiu chegar a tempo e nós embarcamos.

killers2 Ufa! Chegamos com a chuva em São Paulo. Choveu a tarde toda e metade do show. Ficamos molhadas até os ossos. Meu All-Star eu tive que jogar fora quando cheguei porque a lama impregnou nele de um jeito que nada resolveu. Mesmo assim, foi um puta show, com ótimas companhias e muita diversão, afinal os Killers são ótimos, as músicas super dançantes, então uma hora você até esquecia da água que caia ou espirrava.

Afinal, a vida até parece uma festa. E diversão é a solução para mim! Vale muito a pena o sacrifício, o frio, chuva, sol, espera, horas no bonde. Não tem como esquecer. São lembranças para toda a vida mesmo!

PS: Acabei de chegar do cinema, assiti Alice no IMAX 3D. Muito bom! Adorei, essa parada de 3D é a revolução do cinema mesmo.

PS2: A continuação desse post conto as aventuras (mas nem tanto) dos shows nacionais.

5 comentários:

  1. Em certas horas isso é o que nos resta!!!
    Que show né?! Valeu a lembrança e vamos aguardar a carreira solo do Brian e embarcar na próxima aventura!!!!

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  2. experando ansiosamente os nacionais, adorando o blog!

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  3. Nos bons shows a primeira nota liga um botãozinho do nosso corpo e, sei lá, fica lá. O coração bate ao som da música e o sangue trafega no mesmo ritmo. É muita harmonia. A música é uma parada mágica e consegui lembrar disso no seu texto (com a nossa pedreira embargada, faz tempinho que não vou em shows).
    Quando sai o próximo textinho? =D

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  4. E não é que encontro a Ana Carolina aqui? Mas vejam só... :)

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  5. Não acrediiiiito que você foi no show do Radiohead! #morri
    HAHAHAH

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